Corredeira ininterrupta
A atravessar sentimentos
Derrama-se
Ela se liquefaz
Transmuta
Flui constante
Faz a pele enrubescer
Pupilas dilatarem
Os sentidos ?
Se perdem
Margeiam as fronteiras da sensatez
Sempre a fluir
Como lava vulcânica
Abrasiva incandesce
Faz do verso
Seu último suspiro
Da palavra
Confissão
A reger com maestria
Tudo que pulsa sem forma definida
Reverbera em mim poesia...
A.F.
31/01/2017