Para embriagar
Porre de tequila
Porre de torcer
sentimentos
E que se dane os bons
modos
O sorriso tímido
O toque refinado
Pego com vontade
No seu dorso o gosto
salgado da maresia
Porre de tequila
Deixo eles no canto
Esperando a barbárie
Até refazer-me do caos
E bater no peito vazio
Sentir em segundos toda
a dor, todo medo em completo êxtase
Amanhã refaço-me do
caos
Tomo tendência
Penso: “É só
boemia”
Porre de tequila
Recostados, no canta da
sala
Eles esperam
Eu!? Jogada noutro
canto qualquer
Tento ir sem eles, mas
na primeira esquina
Tenho todos de uma só
vez
Todo amor posto a
espera
Nunca caminho sozinha
Já são parte de mim
Vou me desfazendo
Procurando outros
vícios
Vivendo outros pecados
Reinvento motivos para
acordar
Ser dono de minhas
próprias ilusões
E nem essas consigo
viver
Por que metade de mim é
posta a espera
12/01/13
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