Número de acessos

sábado, 22 de setembro de 2012

O corpo


Eu como a presença
Devoro o vazio dos dias
Entre um gozo e outro
Vou equilibrando os prazeres

O corpo não mente
Reluta, pondera, esquiva-se...

Sem razão de ser
Joga fora as patentes
Desalinha, perde a pose...

A certeza de outrora
Vou bebendo-a pela manhã
Pausadamente
Entre um gole e outro
O corpo não mente
Divaga

Entre o café e o jantar
Finge acreditar em verdades alacarte.