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quinta-feira, 5 de junho de 2014

PAZ

A minha paz
Trás o caos necessário
Desmonta fortes

A paz que preciso
Trás o caos em doses homeopáticas

Leva consigo meu desamor
Melhora meu riso
Da cor ao acaso
Faz quente os dias nublados
Faz sol de varanda
Sombra do meio dia
Canta dissonante ao pé do ouvido

Clareia meus versos
E se desfaz

Tal qual o poente
Dorme comigo

Amanheço pendente
Faltosa

É o caos necessário

A paz que preciso
Arranca versos soltos
Desalinha o horizonte
Quebra discursos feitos
Se mostra


Toma o caos em seus braços
Acolhe a dor e o delírio

Sem arroubos de prazer
A paz que preciso
Descortina o verso
Descortina o caos
Faz em mim poesia.


24/01/2013




Um comentário:

  1. Gosto tanto de seus versos.
    Gosto tanto de você, Poeta!
    A vida é que é assim doida, afasta, aproxima. Sempre em movimento. Fazia tempo que nao andava porque aqui. Mas sempre vejo as fotografias de sua aventura, e fico feliz de te ver bem.

    Tomara que a gente ainda se encontre. Para uma mostra de cinema, uma serra, uma pedalada e/ou uma poesia.

    Te quero muito bem, minha amiga Poeta das Gerais.

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