Hoje somos silêncio
Paz às avessas
O tempo escorrega pelas cobertas
Todas as manhãs a mesma sensação
E silêncio
Ele ecoa, vibra, pulsa
Sinto correr pelas veias
Frio, plácido, sanguíneo
Reverbero silêncio
Não há grito mais ensurdecedor
Antes o caos
Ouvir-se é guerrilhar consigo
Hastear bandeiras brancas sem sucesso
Rogar pelo fim das batalhas
É querer paz e ser guerra
É rasgar-se por dentro e não encontrar sentidos
É ser avesso a si mesmo
É incompreensão
É lutar e não desistir
É aprender a ser amor e ser melhor
O silêncio me inunda, transborda, precipita
De mãos dadas comigo
Sem tréguas
A mais difícil caminhada é o autoconhecimento.
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