Se arrancar-lhe as roupas
Sorver o cheiro do seu corpo
Ser tomado pela perplexidade
Dar lugar ao caos
Não ser dois, mas múltiplos...
Conjugar outros verbos que não a dor
Sua respiração
Repica no meu peito
Ofegante, se esvai...
Renascendo em segundos
Conjugando outros verbos
Desfazendo-se
Deleito-me nas curvas do seu pensamento
Recobro a cor, a fala, o verbo...
Sou a letra escarlate estampada peito
É ferrugem nos ossos
É dizer adeus engasgado
Lamentar o gozo das manhas
Incomodar-se em desdizer
Dor maior
É não ser só lembrança
25/04/12
E durante as noites frias os ossos ainda queimam.
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